O jogo trás muitas características de outros jogos da Tri-Ace, principalmente de Valkyrie Profile 2, tanto no sistema de batalha quanto na exploração em side-scroll.
A história começa com um meteoro caindo e o protagonista Kanata e sua noiva Ranze presos em uma cratera aberta no meio da cidade. Ele está ferido, amigos deles estão preocupados do lado de fora, tudo muito confuso. Então a Ranze diz que não queria que sua morte fosse com ele e então os destroços caem em cima deles, surgindo um pilar de luz.
Bem confuso, mas é só a introdução. O jogo progride mesmo em outro mundo, um cruzamento no caminho das almas, onde elas param antes de reencarnar em qualquer outro lugar do universo. Porém 12 pessoas que morreram no mesmo incidente ganharam cada uma um pedaço de Yamatoga, ganhando imortalidade e presas naquele mundo, sem morrer, sem reencarnar.
Um tanto interessante, mas a história não avança muito além da premissa. Os eventos são bons, não dá pra dizer que são ruins, mas nada tão marcante, a melhor parte é realmente a introdução.
Ele também é bom, quase um consenso, porém muitos consideram repetitivo, pois o jogo é dividido em áreas fechadas de tamanho médio a curto, você escolhe no menu e completa o quest, depois outro, depois outro. E a exploração das áreas são como os outros aspectos do jogo, são boas, mas nada demais. O início é a parte mais difícil, com muitas batalhas para se completar o mapa, mas a cada quest você ganha mais ações de mapa, como pulo duplo e uma das mais importante que é "congelar" os inimigos para poder lutar menos.
O sistema de batalha como disse anteriormente, puxa para Valkyrie Profile 2, mas sem a parte de andar no mapa. Cada personagem corresponde a um botão do controle e você tem que ajustar o timing dos ataques para criar combos e fazer inimigos droparem orbs ou cristal que aumentam o drop de itens e experiência.
O grupo de inimigos geralmente é grande e conhecer o alcance dos ataques pra lutar mais eficientemente é importante. Além disso a customização é grande, você tem direito a setar 3 tipos de ataques para cada jogador e um personagem pode ensinar qualquer skill para o outro aleatoriamente no fim da batalha. Fora isso tem personagens com classe de magia que adicionam uma camada extra de estratégia já que cada personagem mago só pode usar uma ação por turno.
Como é comum em batalhas com sistema de timing e combo, as batalhas não são tão curtas e é esse o ponto que acaba cansando as pessoas.
A história é boa, mas não imperdível, a batalha é boa, mas são muitas, a exploração é boa, mas repetitiva. No final das contas eu adorei o jogo, platinei com prazer! Mas é realmente difícil de recomendar.
Joguei no Vita o que quebra bastante da repetição, é muito mais fácil abrir o jogo, fazer uma quest e dar uma pausa, ele realmente tem uma estrutura que encaixa no portátil.
Infelizmente junto vem uma série de bugs e defeitos gráficos, 3 vezes o jogo deu crash após tentar pular a animação do segundo especial quando usava em sequência, fora personagens ficando transparente, slowdowns em grande grupos de inimigos ou grandes combos.
É, realmente é difícil recomendar! O que posso dizer é que o principal é o sistema de batalha e de evolução, se você se divertir lutando e fazendo os personagens ficarem mais fortes (Eles ganham força facilmente, é divertido evoluir), vale a pena insistir, mas se o gameplay não cativar, a história não vale o esforço, infelizmente o jogo precisaria de um demo para tirar as dúvidas das pessoas, como não existe, só arrisque se você se considerar uma pessoa paciente.
Esse é daquele jogo com potencial ame ou odeie, eu adorei e viciei no gameplay, mas não dá pra não reconhecer o potencial desperdiçado.
Darei uma chance a ele mais adiante. Boas impressões aí.
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