Super Robot Wars R (GBA) - Revisitado duplamente!

 
Revisitado o Super Robot Wars R para GameBoy Advance!

E foi uma dupla jornada pois fiz Fiona na rota de Nadesico em um No-Upgrade Run e na sequência usando Raul na rota de Gundam, continuando o save que tinha de 10 anos atrás! Foi interessante ver como tinha feito upgrade na época, a quantidade de kills de cada personagem fora as rotas diferentes.

Eu tenho um registro do comentário que fiz na primeira jogada de anos atrás: "Em comparação com o D e o AP que foram os últimos que joguei, o balanceamento do jogo foi mais padrão, sem um diferencial. Adorei o Excellence e seus vários frames, o último então era bom demais, pqp, muito bom o jogo ter uma prévia do mapa pra poder escolher o frame correto pro Mecha."

Então na época joguei depois do D, agora joguei pouco tempo depois do A e pude ter impressões diferentes, não exatamente do feeling do jogo que é um tanto mais "padrão" mesmo, mas no questão de evolução da série.


No A ainda era a fórmula antiga de evolução dos personagens, onde você faz o upgrade de cada arma individualmente e as animações não são possíveis de desligar entre outras coisas. No R o upgrade das armas é feito todas de uma vez só, upgrades de mecha passam para o sucessor, existe NG+, são muitas melhorias de Quality of Life, então a impressão passou de "jogo mais antigo" para "jogo que iniciou a fórmula moderna".

Isso tudo reflete no balanceamento também, no geral o A tem estágios mais criativos e gostosos de se jogar, já o R tem estágios mais formulaicos, você sabe que vai ter uma segunda onde de reforços com um chefe extra de maneira bem simples. 

Como o A é mais "puzzle" os inimigos são mais frágeis e caem com poucos hits. No R tanto seu grupo quanto os inimigos são resistentes e aguentam os ataques, mesmo sem upgrades nenhum. É uma diferença bem grande de dano. O foco do R é te fazer se divertir com os upgrades mais amigáveis, então em quase todos estágios inicias os chefes fogem quando chegam a 30% de HP e uma das diversões é derrubá-los usando Luck para dobrar o dinheiro ganho.

Isso quer dizer que o "No Upgrade Run" que fiz meio que foi contra a proposta do jogo, de fato sim, mas foi bom ter a experiência mesmo assim pra algo pessoal, mas não recomendaria. Como disse, mesmo sem upgrades o time resiste aos hits, então é uma jogada bem tranquilo e a maior diversão foi ter uma dificuldade extra para derrubar os chefões que fogem, ter achar um personagem que consiga superar os 30% de HP dele, um desafio maior no início quando o grupo é limitado, mas depois até isso fica mais tranquilo e fica meio repetitivo pelos inimigos se repetirem, enquanto que com upgrades você ao menos tem o feeling de estar evoluindo na força pois você vai evoluindo enquanto os bosses se mantem quase os mesmos.

A maior complicação foi o gerenciamento de energia e balas, alguns comiam muito no ataque mais forte e mesmo usando os ataques fracos contra os inimigos comuns poderia faltar para o chefão e a punição de menos 10 de morale para recarga doía um pouco. No final meu grupo ficou mais limitado aos Super Robots e um bom grupo de reparo para suporte, só os brutos.


Já quando continuei meu save com upgrades a coisa mudou bastante, alguns mechas fracos ficaram ótimos pois alguns com alta esquiva ou longo alcance só precisavam de mais ataque para serem úteis, BEM mais úteis. É a questão do RPGs, a impressão sobre certos personagens muda totalmente de acordo com o investimento e o equipamento, por isso cada um vai ter uma experiência diferente dependendo do que está usando, deu para sentir na prática.

Em termos de história, ela é bem simpática! Envolve viagem no tempo usado de maneira bem simples, personagens vão para 5 anos no passado e pronto, não tem vai e vem, sem complicação, mas carismática pelo o que acrescenta para algumas séries com finais tristes.

Tendo jogado o K e Masou Kishin 3 do mês passado para cá, o diálogo do R foi refrescante porque ele é separado em trechos mais curtos, sem muita enrolação, porém carismáticos. Somando várias cenas curtas fica longo, mas menos cansativo. É um charme especial exclusivo da geração GBA e que no DS já muda. É sempre assim, os jogos vão mudando da forma como o A mudou pro R, que mudou pros seguintes, tem que aproveitar o que cada um tem de especial, tanto como "geração" como "título individual".


No fim minha impressão sobre o SRW R melhorou bastante, agora tendo jogado todos do GBA deu para entender melhor a proposta dele e que cada jogo da série mesmo que parecidos visualmente, tem propostas e balanceamentos diferentes e é bom tenha mesmo!

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