Super Robot Wars V - Revisitado

 
Terminei novamente Super Robot Wars V!

Depois de 6 anos desde o lançamento, de lá para cá eu vi muitas das séries presentes no jogo como o mangá do Shin Mazinger Zero e os filmes de Evangelion, fora que muitos outros receberam lançamentos posteriores como o filme do Gundam Hathaway, uma nova temporada de Fullmetal Panic! e o próprio Evangelion que recebeu o último filme só recentemente, então foi tipo uma capsula do tempo jogar com essa visão do que viria no futuro, claro que tudo pré-planejado pela Bandai que não dá tiro no escuro.

Também fiz uma sequência meio de trás para frente, comecei rejogando o T que é meu favorito dessa trilogia, depois o X ano passado e agora foi a vez do V, mas uma diferença é que o T e X eu joguei focado e o V fui jogando bem aos poucos durante quase 3 meses o que deu uma experiência diferente. Parte relacionado ao meu PS4 ter queimado e eu ter comprado um novo, o primeiro jogo que comecei foi o SRW V, mas claro que com um console novo a vontade era começar jogos novos também e fui alternando, basicamente a cada jogo terminado jogava mais uns 4 estágios do V, o que não conseguiria fazer com nenhum outro tipo de jogo, normalmente quando dou pausa não consigo mais voltar, mas o SRW já é tão confortável para mim que consegui com facilidade curtir fazendo 1 ou 2 estágios por vez, como se fosse o episódio do dia.

Mas o jogo também tem uma parcela de culpa, ele usa um conceito bem legal em termos de plot de três Terras paralelas com três tipos de oceanos, o azul, o vermelho (Evangelion) e a Terra seca sem oceanos (Yamato), o problema é que quando o plot começava a esquentar em um mundo você era transportado para uma nova Terra e começa uma nova introdução do zero, é um corte de climax brusco e tendo que fazer uma reintrodução lenta três vezes você acaba naturalmente indo em uma marcha mais lenta, imagino que muitas pessoas que não conheçam a série e saibam o quanto ela pode ser épica acabem dropando pelo corte repetido do clima.

Isso dura até tudo ser apresentado, depois que o jogo engrena é só emoção, a jornada até Iscandar é realmente recheada de momentos épicos e emocionantes. É o grande trunfo de SRW, enquanto os jogos geralmente tem um pico no meio e outro no final, SRW consegue prover múltiplos e múltiplos ápices, pois cada série de anime vai prover o seu "ápico do meio do final", somando tudo é um turbilhão de emoções e como a história é bem densa, são muitos eventos, não tem como lembrar os detalhes, então não tem como rejogar e não se emocionar várias vezes de novo.


Um dos destaques sem dúvida é o Embryo, essa versão V é definitivamente um dos melhores usos de vilões de anime dentro de um SRW! Sempre presente, sempre atrapalhando, ligado a praticamente todas as outras séries!

Os protagonistas subiram bastante no meu conceito, na primeira vez que joguei não curti que eles não receberam destaque, mas tudo é questão de expectativa e perspectiva, rejogando consegui me apegar muito mais e curtir eles dentro do seu papel.

Na batalha final estava em transe com a música do JAM Project, vibrando internamente. Esse tipo de experiência com RPGs varia muito de acordo com sua imersão, seu nível de cansaço, suas expectativas e os fatores ambientais. Se estiver tudo adequado o SRW definitivamente é uma das melhores experiências gamísticas possíveis, um pacote cheio de emoções e mesmo o V ainda sendo o que menos curto dos jogos em inglês para os novos consoles, ainda assim foi um turbilhão de emoção na reta final, muito acima de qualquer outro jogo que joguei esse mês.

Dá vontade de começar outro imediatamente, como sempre, ainda quero rejogar o 30, mas deve compartilhar muitas séries com o próximo jogo então vou me segurar! Hora de dar espaço para outros SRPGs! Espero realmente que o próximo jogo venha logo!

A chama do espírito Super Robô queima mais e mais!

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